BOTAFOGO:TRAGÉDIA FINANCEIRA OU AINDA HÁ SOLUÇÃO?

FEA Sports Business
13 min readFeb 22, 2021

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Uma análise financeira e histórica do clube alvinegro.

Por Ana Karoline, Gabriel Landim, João Mesquita, Lucas Muniz e Thomas Moriya.

BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS: INVESTIR OU TORCER?

Quando se fala sobre o Botafogo de Futebol e Regatas, é impossível não mencionar sua rica história, com mais de 20 títulos estaduais, 2 títulos nacionais e 1 copa sul-americana. No entanto, um passado tão cheio de conquistas não transparece a atual situação financeira do clube da estrela solitária. Há pelo menos 6 anos, o alvinegro se vê em um beco que cada vez mais se afunila, com receitas ao menos 6 vezes inferiores ao endividamento. Ainda que essa distância entre receita e dívida tenha diminuído em 2017, a crescente curva de recebimentos logo encontrara seu ponto de inflexão, permanecendo quase estática.

Frente à “maior dívida do futebol brasileiro” (Globo Esporte, 2019), o Botafogo conseguiu encontrar uma saída, que, há muito, fora proposta por Pelé, quando ainda ministro do esporte no governo Fernando Henrique Cardoso, e que carrega, em forma de lei, o nome do ídolo. Em suma, a lei Pelé - ou Lei do Passe - propunha, entre outras medidas objetivando transparência na prestação de contas de clubes e profissionalização do esporte, a transformação de clubes em empresas.

Olhando para o passado, pensando no futuro e inspirando-se em modelos do presente - tal como o Manchester United, que tem capital aberto na bolsa de Nova Iorque; e a Juventus, que negocia ações na bolsa de valores italiana -, o Botafogo de Futebol e Regatas encontrou na transição para a forma de Sociedade Anônima a salvação para suas finanças e para o seu futebol, outrora tão prestigiado. É preciso, contudo, compromisso com a transparência, a fim de transmitir ao acionista a confiança necessária para investir no Botafogo S/A.

A título de exemplo, segundo um índice de transparência e confiabilidade elaborado pelo Globo Esporte (2020), o Botafogo ocupa a 13ª posição, dentre os 30 clubes analisados, pontuando 6 de um máximo de 10 pontos. Aspectos como a não inclusão de relatórios e balancetes fazem do clube um investimento incerto. Além disso, seria necessário que os credores ‘esquecessem’ os juros de seus investimentos, a fim de tornar factível a quitação (ainda que parcial) da dívida que beira os R$900 milhões.

Lei das S/A

Uma vez exposta essa alternativa cujas projeções tão positivas, torna-se válida a explicação do que se trata e como funciona o regime de Sociedade Anônima. As S/A são empresas (pessoas jurídicas) disciplinadas pela lei de nº 6.404/76 e seus 300 artigos, cujo capital social é fragmentado em ações, auferindo aos acionistas responsabilidade limitada sobre as finanças da empresa. As S/A não somente emitem ações, como outros valores mobiliários (métodos de captação de recursos), como, por exemplo, debêntures, bônus de subscrição, partes beneficiárias, entre outros.

É importante salientar que, por terem responsabilidade limitada, os sócios não necessariamente devem arcar com as dívidas ou prejuízos da empresa. No caso do Botafogo, ter conhecimento dessa ‘letra miúda’ é importante ao estudar um investimento. Ainda assim, o torcedor que desejasse investir poderia ficar tranquilo, haja vista que, para que o alvinegro pudesse abrir seu capital, precisaria fazer uma Oferta Pública Inicial (Initial Public Offering/IPO), mantendo o portal de transparência completo e atualizado - o que não ocorre atualmente -, e, assim ‘estrear’ no mercado de capitais brasileiro.

Oferta Pública Inicial (IPO) - Fonte: Contábeis.com

Dentre outras regras determinadas pela Lei das S/A, tem-se a que versa sobre a estrutura organizacional que uma sociedade como essas deve ter. Esta deve dividir-se em, ao menos, uma diretoria, conselho administrativo e fiscal, e uma assembleia geral, de modo a garantir que a tomada de decisões não seja puramente arbitrária. Além disso, deve-se determinar se a sociedade será de capital aberto ou fechado. Quando de capital aberto, uma S/A negocia suas ações na bolsa de valores, registrando-os na Comissão de Valores Mobiliários; ao passo que, quando de capital fechado, a S/A tem suas ações detidas apenas por sócios da empresa.

Trazendo, mais uma vez, para o contexto do Botafogo, o torcedor que optasse por ser sócio torcedor, precisaria comprar ações do clube na bolsa de valores brasileira - a B3; sendo isso possível somente se o clube abrisse seu capital. Um outro exemplo de sucesso de clubes com capital aberto, é o Bayern de Munique, que tem entre seus acionistas a Adidas, Allianz e a Audi. Ainda assim, não é só o Botafogo que poderia se beneficiar negociando seus valores mobiliários na bolsa de valores. Clubes como o Santos Futebol Clube, que, somente em 2019, devia mais de 91% de sua receita do ano, e o Corinthians, que devia no mesmo ano 181% de suas receitas, poderiam emitir debêntures e negociar ações a fim de captar recursos para quitar algumas de suas dívidas mais rapidamente, sem precisar, necessariamente, vender seus jogadores.

INDICADORES FINANCEIROS

Apesar de o projeto do Botafogo de se tornar uma S/A não ter se concretizado, é interessante analisar os indicadores da saúde financeira do clube, a fim de saber se o Alvinegro seria capaz de atrair investidores, conforme esperado. Antes de mais nada, os investidores do mercado acionário têm de analisar se é seguro aplicar dinheiro em uma empresa, e para esse fim, calculam os riscos a partir dos resultados divulgados nos balanços contábeis dessas empresas.

Um indicador muito utilizado, é o termômetro de Kanitz, fruto da tese de livre-docência de Stephen C. Kanitz, que tem por objetivo identificar o nível de solvência de uma empresa (i.e.), a propensão a pagar suas dívidas em seu valor integral e no prazo. Considerando aspectos, como o lucro líquido e patrimônio líquido, o modelo estatístico consegue determinar se a empresa em análise encontra-se em estado de insolvência (com resultados menores que -3), indicando alto risco de falência a curto prazo; penumbra (com resultados entre -3 e 0), indicando dificuldade em cumprir seus compromissos financeiros, fator de atenção para investidores; ou solvência (com resultados acima de 0), indicando capacidade de cumprir seus compromissos financeiros.

Termômetro de Kanitz - Fonte: Partiturafinanceira.com

Ao calcular o Termômetro de Kanitz para o Botafogo, usando os resultados de seu balanço financeiro do ano de 2019, é possível perceber que o clube se encontra no estado de penumbra, com um valor aproximado de -1,44. Isso significa que, caso o Botafogo não controle suas dúvidas, ele correrá riscos de falência no futuro. Além disso, para que os investidores tomem uma decisão é necessária uma análise mais criteriosa da situação do clube.

Vale lembrar, ainda, que os resultados usados para calcular esse valor são do último balanço publicado pelo clube, que remonta ao ano de 2019 e, portanto, a situação difícil vivida pela gestão botafoguense pode ter se agravado no ano de 2020.

Além do Termômetro de Kanitz, há outros indicadores que também mostram a situação financeira das organizações, como, por exemplo: o endividamento geral, a liquidez geral e imediata e a margem EBITDA. Pode-se, por meio deles, compreender o quadro financeiro do Botafogo, comparando os dados do clube da estrela solitária com os do Flamengo, o qual foi selecionado por ser um dos clubes com melhor situação financeira do país e que, por conseguinte, agregaria didaticamente a averiguar a difícil situação do seu rival carioca.

Gráfico de Endividamento Geral - comparação entre Flamengo e Botafogo

O índice de endividamento geral, conforme exposto, é usado para analisar a quantidade do ativo total da organização financiado com capital de terceiros. Nesse caso, a gritante diferença do mesmo índice utilizado para os clubes rivais do Rio de Janeiro denuncia a diferença entre as suas respectivas saúdes financeiras: enquanto o clube rubro-negro possui índices controlados e decrescentes ao longo dos anos (diminuindo de 99 para 85%), o clube da estrela solitária também possui dados decrescentes, mas que permanecem preocupantes, visto que chegam a ser de 6 a 7 vezes maiores do que os do clube da gávea.

O gráfico demonstra, com bastante ênfase, a realidade das dívidas exorbitantes do Botafogo, haja vista a ampla dependência de capital de terceiros demonstrada pelos dados e que coloca outro ponto em destaque: a possibilidade de inadimplência diante de tantas dívidas. Portanto, a fim de verificar essa possibilidade, torna-se primordial a análise dos índices de liquidez.

Observação: para os cálculos do gráfico acima, foram considerados como ativos não circulantes realizáveis a longo prazo: contas a receber, despesas diferidas, depósitos judiciais, despesa antecipada e outros ativos.

É, em primeiro momento, perceptível a crescente nos índices de liquidez geral do Botafogo. Entrementes, esses valores não só são bem inferiores aos do Flamengo (em 2019 o índice do clube da Gávea é cerca de 4 vezes maior), mas, não podendo, ainda, ser considerados ótimos, uma vez que há uma recomendação contábil de que esse índice possua valores maiores do que 1. Logo, sob a perspectiva do Botafogo, a liquidez geral, responsável por indicar o quanto a entidade tem a realizar no curto e longo prazos em relação às suas exigibilidades totais, aponta um cenário não favorável financeiramente no longo prazo para o clube.

Além disso, é crucial, nessa análise das exigibilidades do Botafogo, o estudo da liquidez imediata, tendo em vista que ela indica a capacidade de o alvinegro liquidar seus passivos de curto prazo integralmente e no prazo. Nesse sentido, constata-se uma diferença abissal entre os dados apresentados pelos dois times cariocas (em 2019, o índice do Flamengo é quase 553 vezes maior do que o do Botafogo) e que coloca em evidência os problemas do clube alvinegro em quitar suas dívidas de curto prazo. Por conseguinte, a grande possibilidade de inadimplência faz com que o clube recorrentemente renegocie suas dívidas, fato esse a ser melhor detalhado no tópico queda na rentabilidade e aumento do endividamento.

Observação: para o cálculo da Margem EBITDA apresentada no gráfico acima, foram utilizados o EBITDA retirado da análise feita pelo banco ITAÚ (https://static.poder360.com.br/2020/07/Analise-dos-Clubes- Brasileiros-de-Futebol-2020-ItauBBA.pdf) e o resultado operacional bruto dos demonstrativos do Botafogo.

Salienta-se, por fim, que, apesar de a margem EBITDA ser um excelente indicador passível de verificação (por fornecer uma medida de lucro mais próxima do caixa gerado), a Geração de Caixa (EBITDA) positiva apresentada ao longo dos anos (como 40 milhões de reais em 2019) é apenas um registro contábil, posto que parte da receita já foi comprometida, podendo ter sido adiantada ou vinculada a pagamentos de acordos e renegociações de dívidas do clube.

Consequentemente, a análise da Margem EBITDA, que poderia levar à primeira inferência positiva sobre os índices analisados (dada a crescente nos valores apresentados de 2017 a 2019), perde relevância devido a essas circunstâncias, e expõe novamente a triste realidade financeira vivida por um dos clubes mais tradicionais do país.

QUEDA NA RENTABILIDADE E CRESCIMENTO DO ENDIVIDAMENTO

Os índices financeiros previamente analisados mostram que a situação atual do Botafogo é caótica. No entanto, todos os dados obtidos são do balanço de 2019, que foi divulgado no início do ano passado. Para construir uma projeção do futuro do clube ainda é preciso analisar a sua rentabilidade e seu histórico de endividamento para projetar uma tendência para os anos futuros.

Como demonstrado no gráfico acima, em relação às importantes fontes de receita do clube nos últimos 3 anos (2017, 2018 e 2019), notou-se uma acentuada queda nas arrecadações com direitos de transmissão, patrocínio e publicidade/marketing, facilmente justificadas pela crise econômica e pela constante queda de performance do clube nas competições nacionais e sul americanas.

Por outro lado, é observável fato de que, apesar da redução de renda com bilheteria e sócio torcedores percebida de 2017 para 2018 (devido principalmente ao bom desempenho do time na Copa Libertadores da América de 2017, torneio que não foi disputado em 2018), foi observado um aumento de captação destes importantes componentes da receita de 2018 para 2019, demonstrando um maior suporte e uma tentativa dos torcedores de ajudar o Botafogo - mesmo com o clube caindo seis posições no campeonato brasileiro Série A entre um ano e outro.

Sobre o aumento de renda com repasse de direitos federativos, há uma controvérsia a ser considerada: a venda de jogadores é crucial para um clube em crise sanear suas dívidas. Simultaneamente, isso suscita uma queda de qualidade e competitividade do time, tal como notou-se em todas as competições neste recorte de 3 anos. Ainda também é importante considerar o fato de que o grande aumento entre 2018 e 2019 deve-se, principalmente, à venda do jogador Igor Rabello por 13 milhões de reais ao Atlético Mineiro, o que acentua a controvérsia, tendo em vista que é um atleta de suma importância ao time titular e que não tinha perfil para uma venda almejada por clubes brasileiros - por ser um jovem promissor e com alto valor de mercado, desejado por clubes europeus.

Por sua vez, o endividamento do Botafogo vem crescendo nos últimos anos, e, entre as várias tentativas de recuperação (i.e.), redução dos endividamentos e aumento das receitas -, mesmo com um rebaixamento durante a caminhada, deparou-se com um cenário atípico, que dificultou ainda mais a administração do clube e acabou por rebaixá-lo pela segunda vez na década.

Atualmente o Botafogo passa pelo pior período de sua história. O clube conta com um endividamento na casa do R$1 bilhão e com a diminuição de receitas, tanto a obtida pela televisão, devido ao rebaixamento à série B, quanto às demais, acarretadas pela pandemia. De 2010 a 2014, o clube sofreu acentuação em seu endividamento, com dívidas tributárias saltando de R$ 142 milhões (2010) para R$ 342 milhões (2014, ano de rebaixamento), além de todas as outras dívidas (trabalhistas, com clubes, empréstimos e financiamentos) sofrendo com crescimentos absurdos durante esse período.

Surpreendentemente, em 2015, ano em que o clube disputava a série B, notou-se uma melhora nas finanças do clube, devido às novas políticas de austeridade nas despesas, novas receitas e renegociação de dívidas. Com o título da segunda divisão do campeonato brasileiro e a classificação para a Libertadores no ano seguinte (sem ter feito um grande investimento no elenco), parecia que o clube conseguiria se reerguer, principalmente por conta da diminuição de seu endividamento e o aumento em seu faturamento (que permaneceu até o ano de 2017). Consequentemente, nesse período, o clube diminuiu sua dívida total de R$756 milhões em 2015 para, aproximadamente, R$705 milhões em 2017.

Relação entre receitas e dívidas do Botafogo - Fonte: Globoesporte.com

Contudo, a partir de 2018, o cenário voltou a piorar. As dívidas cresceram, e o faturamento voltou a cair. Em 2019, o endividamento tomou maiores proporções, chegando a valores superiores ao que o clube devia no período em que se encontrava na série B. O prejuízo com os jogos chegaram a R$3,6 milhões e as perdas para manter o estádio bateram os R$6,3 milhões. Por fim, frente à crise acarretada pela pandemia de Covid-19, o clube ainda não publicou os demonstrativos financeiros de 2020, tornando difícil dimensionar sua situação financeira atual. Ainda assim, baseando-se em algumas projeções, a FEA Sports Business trouxe uma estimativa sobre as finanças do clube.

Projeção de Receitas para 2020 do Botafogo

Os valores apresentados acima fazem parte de uma projeção que foi feita pelo banco Itáu (https://static.poder360.com.br/2020/07/Analise-dos-Clubes-Brasileiros-de-Futebol-2020-ItauBBA.pdf) para o Botafogo em 2020. É perceptível o agravamento da crise financeira do clube, a partir da redução de 41% da captação de receita. Além disso, essa estimativa de julho de 2020 aponta um cenário com restrições de patrocínios, sem bilheteria e com elenco fragilizado.

Vale ressaltar, também, que, com o recente rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro, e a permanência de estádios fechados devido a pandemia de Covid-19, a queda de receita será ainda mais drástica em 2021. Será que uma mudança para um modelo de clube-empresa poderia reverter esse cenário? Listamos alguns cases de sucesso para provar que, sim, é possível colher bons frutos com a transformação.

Cases de sucesso de clubes-empresa

Brasileiros:

No Brasil, temos poucos clubes-empresa. Atualmente, os de maior sucesso são o Cuiabá e o Red Bull Bragantino. O Cuiabá Esporte Clube, que acaba de se classificar para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, é clube-empresa desde seu nascimento, em 2001, quando o ex-jogador Luís Toffoli, vulgo Gaúcho, criou o clube com o intuito de usá-lo para disputar campeonatos de base com sua escolinha de futebol.

Após um período de inatividade entre 2006 e 2009 a família Dresch, do ramo da produção de borracha, que já tinha sido patrocinadora do clube, comprou o time. Desde então, obteve resultados mais expressivos no futebol nacional, como o acesso para a Série C em 2011, Campeonato Estadual Mato-Grossense no mesmo ano e tricampeonatos nos anos 2013–2015 e 2017–2019 no torneio estadual. Em 2015 e 2019, o Dourado também levou a Copa Verde. Por fim, obteve, em 2018, o acesso para a Série B.

O Red Bull Bragantino, por sua vez, foi resultado da compra do Clube Atlético Bragantino pela multinacional de bebidas Red Bull. A empresa já era responsável pelo Red Bull Brasil, que disputava a Série D do Brasileirão, e após a aquisição do Bragantino, em 2019 o RB Brasil se tornou uma espécie de time B. Ainda nesse ano, a equipe conseguiu o acesso à Série A do Brasileirão.

Escudo novo do Red Bull Bragantino - Fonte: Globoesporte.com

Internacionais:

Dentre os destaques internacionais, é possível identificar vários exemplos sem dificuldade, haja vista que grande parte dos times europeus possuem proprietários. Alguns exemplos de takeover mais marcantes são:

  1. Chelsea FC, do bilionário russo Roman Abramovich que adquiriu o clube em 2003 (o clube estava listado no mercado inglês AIM) e, desde então, obteve conquistas, como 5 títulos da Premier League, 1 título Champions League e 2 títulos da Europe League;
  2. Manchester City, do City Football Group, que também tem outros clubes como o New York City FC, Girona e Troyes AC. Desde o takeover do Manchester City, o clube conquistou 4 títulos da Premier League;
  3. Paris Saint Germain, só foi de propriedade dos torcedores durante seus três primeiros anos. Após esse período inicial, um grupo de investidores comprou o clube. Mas a aquisição que chama mais atenção foi a feita pelo Qatar Sports Investments. Desde a mudança do proprietário do time, o clube foi campeão nacional 7 vezes.
Anúncio da contratação de Neymar pelo PSG - Foto: Globoesporte.com

Além desses gigantes, há, ainda, outros clubes que também têm proprietários, como, por exemplo, o já mencionado Juventus, AC Milan, Atlético de Madrid, Internazionale, AS Roma e Liverpool.

FONTES:

  1. As finanças do Botafogo em 2019: sem salvação aparente por meios convencionais, a S/A parece ser a última esperança alvinegra
  2. Organização, auditoria externa e publicação: o ranking dos clubes mais transparentes e confiáveis do futebol brasileiro em 2019/2020
  3. https://epoca.globo.com/esporte/epoca-esporte-clube/noticia/2018/05/financas-do-botafogo-tres-anos-depois-o-estado-melhora-o-martirio-continua.html
  4. https://fogonarede.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Análise-Financeira-Botafogo-2019.pdf
  5. http://www.botafogo.com.br/transparencia/balanco.php

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